tudoradio.com | Rádio dos EUA cresce de novo em ouvintes e está muito próximo do período pré-pandemia

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Nas últimas semanas o tudoradio.com trouxe uma série de levantamentos que mostram a recuperação do rádio norte-americano quando o assunto é volume publicitário, movimento este que também conta com previsões positivas para o resto de 2021 e também para 2022. E o mesmo tem acontecido com o número de ouvintes: segundo a Nielsen, as estações AM/FM dos Estados Unidos atingiram em maio o seu nível mais alto de alcance desde o início da pandemia do novo coronavírus, estando muito próximo da marca registrada pré-covid. Vale recordar que o rádio dos EUA é mais dependente dos deslocamentos diários da população, ou seja, está atrelado à rotina de trabalho, estudos e lazer fora de casa.

O pior nível para o rádio em relação ao alcance de ouvintes semanais foi em abril do ano passado, quando o meio norte-americano atingiu 106.6 milhões de pessoas em 7 dias, contra 124.2 milhões de março de 2020 (mês considerado pré-pandemia). Em meses de maior flexibilização das regras de isolamento e lockdown, o rádio voltou a superar a marca dos 120 milhões de ouvintes alcançados a partir de setembro, mas voltou a recuar no início do ano, com os EUA sofrendo com mais uma onda da covid-19.

Desde fevereiro deste ano há uma recuperação constante dos níveis de escuta, com salto maior a partir de março e o maior nível de alcance registrado em maio (levantamento mais recente), isso em relação a todo o período pandêmico nos Estados Unidos. No número mais recente, o rádio norte-americano atingiu mais de 122 milhões de pessoas em apenas 7 dias, considerando a população com 12 anos ou mais. 

Para efeitos comparativos, o rádio norte-americano registrou em maio de 2021 8% a mais de alcance semanal na comparação com o mesmo mês do ano passado. E também um nível 20% maior do que o observado em abril de 2020 (primeiro mês da pandemia nos Estados Unidos).

Já os números sobre audiência, o valor mais recente ainda segue um pouco abaixo do nível pré-pandemia, mas também teve em maio de 2021 o seu número mais alto, estando também em alta desde fevereiro deste ano e bem próximo da marca registrada em março de 2020. 

Vale recordar que os níveis mais baixos de todas as métricas de rádio ocorreram no primeiro mês da pandemia (abril de 2020), mas com recuperação a partir de maio. Ou seja, nenhum dos meses seguintes da pandemia contaram com níveis iguais ou mais baixos do que no primeiro mês da covid-19 nos Estados Unidos. Ou seja, a audiência e as rádios souberam se adaptar à nova realidade imposta pela dinâmica pandêmica.

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O rádio norte-americano é muito sensível aos deslocamentos diários da população, sendo consumido mais fora de casa. Por isso houve uma queda no alcance e também na audiência nos períodos de maior restrição da população. Mesmo assim parte da indústria temia quedas bem maiores daquelas registradas e também uma mudança de hábito mais significativa no pós-pandemia, situação que aparentemente não tem sido o caso do rádio AM/FM, que está percebendo o retorno dos hábitos pré-pandemia em seus níveis de escutas.

Outro ponto que mostra a recuperação do mercado de rádio é o crescimento em 2021 de formatos musicais que foram mais afetados com as mudanças de hábitos na pandemia. A maioria desses perfis estão hoje com números iguais, superiores ou próximos daqueles registrados em março de 2020, no período que antecedeu a covid-19 nos Estados Unidos. E os formatos que mais se beneficiaram com a pandemia, como News/Talk, Classic Rock, Classic Hits e Country, estão normalizando os seus níveis de escutas.


Gráfico que mostra o avanço do alcance semanal do rádio nos Estados Unidos, com destaque para cada fase da pandemia da covid-19

O que realmente é um fato novo na dinâmica do rádio norte-americano é a elevação do patamar do streaming na composição da audiência e do alcance do meio nos Estados Unidos, segundo dados recentes da Nielsen. O áudio ao vivo digital das emissoras corresponde a 10% do total da audiência do rádio.

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Rádio, alcance, análise, período, pandemia, covid-19, Estados Unidos, tendências





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