Empatia e feedback podem transformar as relações de trabalho

Empatia e feedback podem transformar as relações de trabalho

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Saber como dar um feedback construtivo nem sempre é uma tarefa simples. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar os líderes neste processo.

Por Fernanda Nardo.


A exigência diante de um mercado altamente competitivo e com atividades que exigem cada vez mais dos colaboradores, especialmente durante a pandemia, é um desafio para os líderes, afinal, é preciso manter o engajamento de suas equipes para continuar atingindo bons resultados. Uma pesquisa feita pela startup Mindsight, revelou que entre as qualidades mais citadas de bons líderes estão: responsabilidade e comprometimento (84%), comunicação (83%) e empatia com o time (81%).

É nesse momento de dificuldades enfrentadas por toda à sociedade, devido a covid e suas implicações em diversos campos sociais, que o papel do líder se tornou ainda mais importante. Podemos considerar a liderança como uma missão, uma nobre responsabilidade, e para exercer esse papel, conhecer a si mesmo e seus colaboradores é essencial. Segundo a psicóloga, Andressa Roveda, o líder deve confiar em suas capacidades, delegar e dar o feedback necessário no sentido de aperfeiçoamento e crescimento da sua equipe, essa ação contribui para o alcance dos objetivos da organização como um todo.

“O feedback pode ser considerado um processo, não só para avaliar, mas no sentido também de engajar, dando retorno aos colaboradores e apontando como a atividade e/ou o resultado foi positivo, o que é preciso melhorar, de forma a orientar o desenvolvimento de determinadas competências”, explica.

É possível aplicar ferramentas de tempos em tempos para que esse processo ocorra, mas o ideal é que o feedback aconteça no momento mais oportuno. “Pois daqui a alguns meses, nem o líder e nem o liderado poderão se lembrar exatamente o que ocorreu, perdendo detalhes importantes que só o feedback imediato pode oferecer”, destaca a psicóloga.

Além disso, vale destacar que no processo de feedback, ambos falam, não é um caminho de mão única, e dessa forma todos contribuem para um ambiente colaborativo, cada um compreendendo sua função, como ela afeta as demais pessoas e o trabalho como um todo. 

“A medida que a organização e o líder progridem com essa cultura de feedback, as pessoas se sentem apoiadas e reconhecidas, gerando impacto positivo para todo o sistema. Alguns colaboradores exigem mais feedback, e isso é normal. Vale lembrar de quando iniciamos nossa carreira profissional, cheios de dúvidas em como fazer, o que fazer, para quem enviar, como acessar e assim por diante”, diz Andressa.

Andressa explica que em momentos difíceis, como o que vivemos agora, também é preciso que o líder seja sensível para entender o contexto, a situação, que negocie mais e devolva feedbacks com mais frequência. “Para um bom feedback, escolha um local adequado, com privacidade e estabeleça uma conversa reservada e respeitosa. Na modalidade online, reserve tempo e espaço adequados, mantenha a atenção plena e crie um diálogo real”.

Apesar disso, encontrar o equilíbrio em meio a tantas exigências que são impostas, é uma tarefa bastante complexa. Porém, quando se tem diretrizes, métricas ou indicadores, as tarefas ficam mais claras e os momentos de feedback, seja ele individual ou em grupo, passam a fazer sentido quando ocorrem e quando são realizados com maior frequência. “Não existe fórmula mágica para estabelecer esses limites. O que vale para líder e liderado, é o ouvir atentamente, sem interrupções e distrações e estabelecer o limite em parceria”.

“Conheça a ti mesmo”

No entanto, para que ocorra um feedback construtivo, é preciso que haja uma comunicação efetiva e assertiva. Contudo, para que essas estratégias de comunicação sejam eficazes, a empatia é um quesito fundamental. Mas como desenvolver empatia? 

“O processo de autoconhecimento é o primeiro passo, pois sem se conhecer, a chance de você ter empatia pelo outro, pode estar muito distante da realidade”, destaca a psicóloga.

Um conceito relativamente novo, e que vem se ampliando, é a CNV (Comunicação Não Violenta), que atua no estabelecimento de relações de parceria e cooperação, predominando a comunicação eficiente e a empatia.

“Mas para que eu possa me comunicar de forma eficaz, preciso me conhecer e conhecer também o outro, visando aprimorar essas relações. Por isso, antes de falar algo, pergunte a si mesmo: eu gostaria de ouvir isso, dessa forma? O que vou falar é verdadeiro? Irá agregar à vida da pessoa, da equipe e da empresa? Essa é outra estratégia para aprendermos a nos comunicarmos”, ressalta Andressa.

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